A fofoca que mata
Todos,
de alguma forma, somos atingidos pelas fofocas. Umas mais venenosas, outras nem
tanto, mas todas nocivas. Fazem mal à saúde mental, espiritual e nos enfraquece
fisicamente se nos deixarmos levar por elas.
Ora,
quem faz a fofoca quer exatamente isso: nos enfraquecer, nos diminuir! E
conseguem quando nos deixamos atingir!
Tenho
observado no decorrer dos anos de minha vida que há pessoas especialistas em
fabricá-las. E fazem isso com muita facilidade por conta de tantos outros que espalham
o que escutam sem ao menos fazer
qualquer checagem sobre o que ouvem. Muitos não medem as consequências do
veneno que soltam, levando estresse, angústia e depressão para os alvos
escolhidos.
Há
muita gente doente, desanimada por ter dado ouvido às fofocas. Por ter se
deixado levar por comentários maldosos, suposições dos outros que atiram para o
ar qualquer coisa e depois, quando aperta, ninguém se responsabiliza pela
boataria.
Há
pessoas que mais se preocupam em destruir os outros do que construir e
construir-se! Sei lá de onde vem essa maldade! Mas ela existe e é preciso, com
serenidade, saber driblar a maldita!
Vivemos
em nossa sociedade um vale tudo onde verdades e mentiras se misturam deixando o
cidadão/ã cada dia mais confuso. Por isso é preciso muita serenidade, firmeza,
discernimento, paciência para saber o que é verdade e o que é mentira, fofoca!
Tarefa
difícil em meio à avalanche de informações! Informações que chegam a todo instante
e nem sabemos de onde saem.
Mesmo
que a mentira possa já ter provocado muitos estragos, o alento é acreditar que mais tempo menos tempo
a verdade aparece. Por isso é preciso sempre dar tempo ao tempo. Exercício
difícil, mas o único capaz de fazer-nos manter equilibrados, serenos, centrados!
Valmir Ludvig
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