sábado, 31 de outubro de 2009

MST

Manifesto em defesa do MST recebe mais de
cinco mil assinaturas 29 de outubro de 2009
Nesta quinta-feira (29/10), o manifesto Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais, em defesa do MST, atingiu a marca das cinco mil assinaturas. O documento, idealizado por dezenas de intelectuais do Brasil e do mundo, denuncia todo o processo de criminalização do MST a partir dos últimos acontecimentos, em especial a exploração da mídia no caso da ocupação das fazendas controladas irregularmente pela Cutrale e a instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra o Movimento.Entre as personalidades que assinam o texto, estão brasileiros como Antonio Candido, Luis Fernando Veríssimo e Emir Sader. Estrangeiros como o uruguaio Eduardo Galeano, o espanhol Ignácio Ramonet, o francês Michael Lowy e o português Boaventura de Souza Santos.O manifesto lembra que a titularidade das terras da Cutrale é contestada e que não há nenhuma prova da participação de trabalhadores do MST na destruição de máquinas e equipamentos da empresa. “Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST”, denuncia o texto, que chama a atenção, também para a crescente concentração fundiária no país e para a violência em conflitos agrários. “Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.” Leia abaixo a íntegra do manifesto:Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo.Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.Bloquear a reforma agráriaHá um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola - cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 - e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário desloca-se dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais como única alternativa para a agropecuária brasileira.Concentração fundiáriaA concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no primeiro semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano.Não violênciaA estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.Contra a criminalização das lutas sociaisConvocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.
Exterior: Eduardo Galeano - Uruguai / István Mészáros - Inglaterra / Ana Esther Ceceña - México / Boaventura de Souza Santos - Portugal / Daniel Bensaid - França / Isabel Monal - Cuba / Michael Lowy - Francia / Claudia Korol - Argentina / Carlos Juliá – Argentina / Miguel Urbano Rodrigues - Portugal / Carlos Aguilar - Costa Rica / Ricardo Gimenez - Chile / Pedro Franco - República Dominicana
Brasil: Antonio Candido /Ana Clara Ribeiro / Anita Leocadia Prestes / Andressa Caldas / André Vianna Dantas / André Campos Búrigo / Augusto César / Carlos Nelson Coutinho / Carlos Walter Porto-Gonçalves / Carlos Alberto Duarte / Carlos A. Barón / Cátia Guimarães / Cecília Rebouças Coimbra / Ciro Correia / Chico Alencar / Claudia Trindade / Claudia Santiago / Chico de Oliveira / Demian Ternera de Melo / Emir Sader / Elias Santos / Eurelino Conejo / Eleuterio Prado / Fernando Vieira Velloso / Gaudêncio Frigotto / Gilberto Maringoni / Gilcilene Barón / Irene Seigle / Ivana Jinkings / Ivan Pinheiro / José Paulo Netto / Leandro Konder / Luis Fernando Veríssimo / Luiz BassegioLuis Acosta / Lucia Maria Wanderley Neves / Marcelo Badaró Mattos / Marcelo Freixo / Marilda Iamamoto / Mariléa Venancio Porfirio / Mauro Luis Iasi / Maurício Vieira Martins / Otília Fiori Arantes / Paulo Arantes / Paulo Nakatani / Plínio de Arruda Sampaio / Plínio de Arruda Sampaio Filho / Renake Neves / Reinaldo A. Carcanholo / Ricardo Antunes / Ricardo Gilberto Lyrio Teixeira / Roberto Leher / Sara Granemann / Sandra Carvalho / Sergio Romagnolo / Sheila JacobVirgínia Fontes / Vito Giannotti

Acendimento da Chama do Amor

Ontem foi o acendimento das Chamas dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Uma bonita cerimônia aconteceu no Bandeirante. Mas o que me chamou a atenção e me emocionou foi uma conversa que tive com um cidadão que adotou uma criança. Esse cidadão tinha dois filhos já crescidos e resolveu adotar essa criança porque a mãe disse que se ele não levasse qualquer outro poderia levar. Conversou com os filhos e com a família e deixou claro que se tiver herança tudo seria dividido por três. Toparam e a criança veio. O que chamou a atenção é que ele não quis dar seu sobrenome à criança, quis apenas a guarda. Aliás, o juiz disse que isso é um caso inédito. O jeito, a ternura, a visão bonita desse cidadão contando os detalhes da adotação me fizeram pensar bastante. Como eu estava azedo nesse dia por conta das bobagens ditas e noticiadas pela imprensa, foi um alento escutar essa bonita história. Essa história que certamente não interessa para a imprensa. O que se gosta mesmo de noticiar é tragédia, marido que bate na mulher, filho que mata o pai. Agora, esse negócio de amor aos outros pouco é explorado. Quando acenderam a Chama dos Jogos Abertos, ao meu lado tinha outra Chama bem acesa. A Chama que falta para que o mundo seja melhor. Essa conversa apenas deixa evidente, que apesar de não ser motivo de noticiários, em meio à sociedade há muitos gestos bonitos de solidariedade acontecendo. Há sempre esperança!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Eta mundão

Hoje levantei mal humorado. Parecia que estava adivinhando. Li as notícias do dia e fiquei envergonhado. Os Meios de Comunicação desqualificam, danificam, despolitizam, edificam, dão destaque, tudo de acordo com os seus interesses e são extremamente dependentes do dinheiro que os financiam. Sobra sempre pro pobre e para aqueles que questionam a forma da sociedade se organizar. Passam-se por sérios e não podem ser questionados porque detonam aqueles que expõem sua hipocrisia. Como disse, hoje estou azedo. É impossível não ficar indignado perante notícias que escondem coisas boas que são feitas e que só são ditas se forem pagas. Dão ênfase a tudo aquilo que "vende". Qualquer coisa que qualquer cidadão, grupo ou entidade fizer que der 99% certo, o destaque vai ser dado para aquilo que qualquer bestalhão levantar para por em dúvida qualquer coisa, desde que isso "venda". Confesso que isso me provoca "vômitos". Reafirmo: hoje estou azedo.

Fenarreco - Prestação de Contas

Conversei com Gustavo (Procurador do Municípo) sobre a Prestação de Contas da Fenarreco. Ele me disse que o que foi apresentado foram os números gerais e que tudo está bem transparente para quem quiser detalhes. Interessante que alguns que nunca cobraram nada da falta de transparência em relação às Fenarrecos do passado, aparecem agora fazendo "festa" em cima de suposições. Todos foram convidados para participarem no Salão Nobre da Prefeitura. Uns foram, falaram. Outros calaram. Pior: os que não apareceram, agora aparecem como defensores de uma transparência que nunca tiveram. Quando agora, se trata dessas coisas de forma transparente, querem desqualificar. Que coisa pequena!!

Eureka

Custei, mas descobri!
Me cortaram do Jornal Tribuna Regional por causa da cor dos meus olhos!!

Covardia

Por e-mail recebemos manifestações de muita gente que se esconde atrás de nomes falsos para expressarem as idéias - geralmente mentiras - que não tem a coragem de assumir. Nos jornais aparecem também essas figuras, que contam com o apoio de direções espúrias que usam a comunicação para interesses igualmente espúrios. Esses mesmos são aqueles que criticam, por exemplo, Dilma, que numa situação de perseguição, de risco de vida, teve que mentir e assumiu isso, para salvar a pele dos que lutavam contra a ditadura, na busca da democracia. Na ditadura era o meio para se salvar. Hoje muitos desses que trocam o nome covardemente, criticam a atitude de Dilma. A hipocrisia é inerente a esse tipo de gente sem coragem e que vive apenas maquinando as coisas nos bastidores.

Controle Social dos Meios de Comunicação (1)

Tem gente que faz confusão. Pensa que é censura. Controle social é a comunidade participar e poder escolher, falar, influenciar na progranmação. Esse negócio de dizer que é só trocar o canal, não ler determinado jornal, poder escolher é balela. Como escolher diante de coisas que ficam "muito parecidas"? Como escolher diante de regras que os Meios de Comunicação impõem? O que fazer diante da falta de ética de muitos profissionais da informação que sempre ficam do lado de quem dá mais dinheiro? Não querer discutir isso é mau sinal. Meios de Comunicação não é só "para quem entende". Todos somos atingidos pelas notícias e temos direito de refletir sobre a forma como elas são veiculadas. Tem gente que está preocupada com a Venezuela, com o Chaves. Mas cala diante das atrocidades das autoridades assassinas americanas? Quem representa o mal? E o pior é que os Meios de Comunicação reproduzem ideologias, pensamentos e falam em "liberdade de imprensa" como se estivessem acima do bem e do mal. Essa reflexão precisa ser feita. A população tem direito sim de dizer que fazer propaganda de produtos para criança deve ter controle sim. E tantos outros pontos que merecem uma boa conversa. Quem não quer controle, ou não entendeu o que se quer, ou quer mesmo continuar fazendo o jogo dos que ganham inescrupulosamente com a comunicação. Enquanto pingam algumas migalhas, alguns ficam defendendo os grandes meios, mesmo que pensem ou digam o contrário. Quando a água "bater na bunda", talvez pensem um pouco diferente.

Honduras

Corajosa a posição do Brasil em Honduras abrigando o legítimo presidente em sua embaixada. Democracia se pratica com atos. Foi o que o Brasil fez. Muitos paises falam muito e só se envolvem quando seus interesses entram em jogo. Independentemente dos desdobramentos, o presidente Lula, o Brasil, mais uma vez deram uma demonstração para o mundo, que podem tanto quanto os outros influenciar positivamente nos destinos da verdadeira democracia (se é que ela existe). Aliás, democracia que não existe de forma absoluta em lugar nenhum do mundo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alô

Interessante esses telefonemas dados para alguns programas de Rádio. Tem emissora que leva a sério, buscando saber de fato quem está do outro lado da linha. Já outras emissoras aceitam qualquer outro nome do outro lado. Sabe-se que até combinam com algumas pessoas (que não dizem seus nomes verdadeiros) para que façam as ligações. Para dar audiência usam desse expediente. Dão ares de seriedade nessa prática que envergonha o bom jornalismo.

Fenarreco - Transparência

A prestação de contas da Fenarreco feitas no salão Nobre da Prefeitura na semana passada, infelizmente acendeu a ira daqueles que sempre fizeram as coisas atrás das 4 paredes. Uma parte dos meios de comunicação, tentou desqualificar o evento. Comprometidos, patrocinados e patrocinadores de práticas espúrias, aparecem agora como duros fiscalizadores, sem ter passado de credibilidade. As colocações, argumentações maldosas, desprovidas de sentido e fundamento depõe contra o bom jornalismo. Esperamos que isso mude! Os tempos são outros. É preciso fiscalizar, mas ter bom senso, escutar "todos os lados".

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Puxando a camisa de Deus (Artigo)

Imagino Deus à vontade e um bando de puxa sacos puxando sua camisa para chamar a atenção.
Imagino muita gente ao redor e cada um fazendo força para mostrar que gosta e quer ter Ele bem perto. Imagino as igrejas, os atletas de Cristo, padres, pastores, fiéis, cristãos, muçulmanos, cada um querendo ficar pertinho do cangote Dele.
Em minha imaginação, lá pelas tantas a camisa de Deus está em frangalho. De tanto tanta gente puxar, esticou, já que imagino que Deus seja bem simples e não faz questão de malha de marca.
Daí olho, no meu olhar imaginativo, nem sei se existe essa palavra, mas sei que isso não faz a menor diferença para Deus, e vejo Deus fugindo da badalação, dizendo que não precisa nada dessa humilhação boba para querer agradá-lo.
Continuo imaginando aquela camisa ainda mais estragada, cada um agora tentando levar uma lembrancinha e disputando o maior pedacinho, para dizer que Deus “é mais meu” porque tenho o pedacinho maior.
Fico ainda imaginando, o que será que Deus está pensando dessas minhas suposições, bobagens, imagens, abstrações, imaginações?
De certo Ele fica lá no cantinho de seu pensamento pensando: “Pois é! Criei tudo e agora fica essa criatura que levou nove meses para nascer, pensando essas coisas. Seria melhor que tivesse fazendo algo útil”. Depois, imagino Deus, na sua infinita misericórdia dizendo para os que estão ao seu lado, que nem sei direito quem são esses, que “cada ser criado tem a liberdade de pensar, falar, dizer, imaginar e ocupar sua mente, desde que tudo o que pensa e o que faz não prejudique os outros”. E olha só que coragem a minha: colocar palavras na boca de Deus. E lá fico pensando de novo: Será que Ele tem boca?
Acredito que todos esses meus pensamentos e todos os pensamentos dos que gostam de pensar e se permitem pensar, supor, imaginar, devem estar protegidos por Deus. É sim! Acredito que Ele é amigo. Que Ele é paciente. Pode ser que tem gente que me lê, que não me entende. Ah! Mas Ele sabe direitinho o meu pensamento. Pensamento que nesse exato momento só pensa em escrever o que pensa. E que se dane quem não respeita o pensamento de quem pensa aquilo que dizem que não deve ser pensado. Penso! E pronto!
Se o que penso não agrada. Bem, daí já pode ser opinião, julgamento.
Muitas vezes lemos e não pensamos o que lemos. Tiramos conclusões antes mesmo de acabar o que lemos. Lemos pela metade. Lemos só o que concordamos. Abstraímos o que não nos apetece. E perdemos. Perdemos a oportunidade de conhecer o que não conhecemos. Nos precipitamos.
Imaginamos mas não escrevemos o que imaginamos. Perdemos e os outros perdem. Escrever só o que os outros querem ler, é relativamente fácil. Escrever, expor o que imaginamos já é um pouco mais difícil. Já estaremos sob o julgamento dos que não suportam ler o que dizem os que pensam. Porque uma coisa é pensar e outra coisa bem diferente é dizer o que se pensa. E também é verdade que às vezes é bom nem dizer. Se dissermos assusta e pode até nos por na cadeia. Porque a gente sabe que todo mundo sabe, mas não pode ser dito. Ou pode ser dito na rodinha, mas não pode ser dito e muito menos escrito o que verdadeiramente está se pensando.
Se o que penso não vale a pena ser lido. Que se use a página para embrulhar peixe. Com isso já fico contente. Já mostra que o que escrevi não foi em vão. Um peixe está sendo transportado para uma ceia. Um encontro. Uma reconciliação. Uma celebração.
Bem! Nem tudo que a gente escreve é em vão! A folha do jornal pode virar embrulho de peixe e gerar uma grande refeição.
Bom apetite a todos!
Valmir Coelho Ludvig

Em tempo: esse artigo foi publicado em jornal local
antes de ser cortada a coluna que escrevia semanalmente.
Não acredito que o corte tenha sido obra de Deus.

domingo, 25 de outubro de 2009

Democracia/Terrorismo

Coisa estúpida que continuo ouvindo:
que os Estados Unidos são um exemplo de democracia!
Que os Estados Unidos combatem o terrorismo
como se eles não fossem terroristas.

sábado, 24 de outubro de 2009

Egos

Percebo em vários setores de nossa sociedade que os egos são muitas vezes incontroláveis. É um negócio de doido. Também gosto de reconhecimento, de valorização, mas há muitas coisas que extrapolam todos os limites. O Governo Municipal tem aberto vários espaços para discussões, investimentos, encaminhamentos que nunca aconteceram na cidade. Muitos que calaram durante anos, agora buscam manchetes para aparecer, para desqualificar, para desmerecer iniciativas do governo. Muitas vezes a vontade é dizer abertamente essas coisas, mas como mexer com egos é perigoso, temos que ir falando um pouco por metáforas para que a sociedade aos poucos perceba que muitas de suas lideranças atrapalham os avanços, as mudanças necessárias.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Natal tá chegando

O Governo Municipal prepara junto com muitas entidades um belo Natal para a nossa cidade. Num esforço de tornar a cidade um lugar agradável, bom de se viver, aos poucos nossa população vai recuperando a auto-estima. A população começa a perceber mudanças significativas e com certeza muitas coisas boas ainda virão para que nosso povo seja realmente feliz como merece. O espírito do Natal começa a chegar e com certeza fará muito bem à nossa cidade. Que o menino que nasce traga muita paz, alegria, pão e poesia a todos.

Fenarreco - Prestação de contas

Pela primeira vez na história de Brusque um prefeito chama a comunidade no Salão Nobre da Prefeitura para prestar contas da Fenarreco. Sem esconder nada, os números foram apresentados e diante do resultado conseguido e projeções feitas, todos chegaram à conclusão que valeu a pena.

Preconceito (02) - Mais preconceito contra o pobre

A oposição quer dizer o que o pobre pode ou não pode comer. Proibiu o pobre de escolher o que quer comer. Isso é que é pobreza. Tem vereador que se diz defensor dos oprimidos. Imaginem só se não fosse. Os argumentos da oposição foram um abuso à inteligência de quem pensa só um pouquinho.

Vandalismo de quem?

Brasil de Fato – edição 347 - de 22 a 28 de outubro de 2009

editorial
O vandalismo da classe
dominante brasileira


HÁ DUAS SEMANAS, as elites dominantes brasileiras usaram todo seu arsenal a disposição: rádios, redes de televisão, jornais impressos, colunistas de plantão, jornalistas pré-pagos, parlamentares oportunistas, ruralistas e até autoridades judiciais para denunciar um vandalismo sem precedentes: a destruição de mil pés de laranjas por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Isso era inconcebível. “Queremos punição!” Bradavam, exigindo nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para criminalizar o MST e todos os que lutam por mudanças neste país. Afinal, nada melhor do que manter o mundo perfeito em que vivemos; não precisa mudar nada e muito menos lutar por mudanças.
Alguns mais afoitos chegaram a concluir: é o fi m do MST. Outros, com verso e prosa declaravam o fim dos movimentos sociais e da reforma agrária. E num só coro, todos clamavam: basta de vandalismo, desses pobres diabos do campo!
Mas a realidade brasileira e a luta de classes é bem mais dura do que seus confortáveis apartamentos e seus diferenciados rendimentos, pagos pelas empresas de comunicação (ou pelo povo?).
Independente das pacatas laranjas e das manipulações da Cutrale/Coca-Cola, detentora de 50 mil hectares distribuídos por mais de 30 fazendas, as duas semanas que se seguiram deram uma demonstração cruel do vandalismo estrutural e ideológico que domina as mentes e a política da classe dominante. Vamos recordar apenas alguns fatos, já que a memória tão curta da grande imprensa os calou:
1. Um incêndio mal explicado numa favela da região oeste de São Paulo deixou centenas de famílias sem absolutamente nada. Ninguém procura explicar porque, em pleno século 21, famílias de trabalhadores ficam expostas a essas condições de vida e riscos absurdos, na maior e mais rica cidade do hemisfério sul;
2. Enchentes e temporais transformam pacatas cidades do interior e grandes metrópoles em verdadeiros infernos. Mas ninguém explica para a população a causa das mudanças climáticas e das “vinganças” da natureza;
3. Oitenta e três trabalhadores da construção civil foram resgatados pela Polícia Federal, pois estavam trabalhando “em condições análogas à escravidão”. Sabe onde? Nada menos do que numa hidrelétrica, na região dos Parecis (MT). Logo as hidrelétricas, que representam tanto progresso;
4. Fazendeiros armados atacam um acampamento dos povos indígenas Kaiowa-guaranis, na região de Dourados (MS), colocam fogo em seus barracos e pertences e os expulsam. Os indígenas perderam tudo, menos a dignidade. Não houve mortes, milagrosamente, porque realizaram a ação à luz do dia, certos da impunidade. Detalhe: as terras da fazenda são dos povos indígenas. Quem é o verdadeiro invasor?;
5. Não bastassem os fatos do Brasil rural, eis que a violência social emerge sem controle nas cidades. Num final de semana no Rio de Janeiro, um helicóptero derrubado, dezenas de mortos, entre moradores, traficantes e policiais. Oito ônibus incendiados. A notícia poderia ser algum distante cenário de guerra, mas não, é na “cidade maravilhosa”. Muitos bairros do Rio vivem em guerra entre traficantes, polícia e milícias armadas e alimentadas pela classe dominante;
6. E a enfermidade social desse vandalismo estrutural, praticado pelas elites, aparece também nas atitudes pessoais de uma classe disposta a tudo para proteger seu patrimônio material. O irmão de um ex-governador de São Paulo, da “fi na flor” paulistana, assassina o próprio fi lho, por causa do mau uso do seu automóvel, e depois se suicida. Triste pobreza ética;
7. O capitalismo propagandeado pela imprensa é o melhor dos mundos. Na agricultura seria um sucesso, com suas empresas e seus venenos. Ledo engano. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) acaba de anunciar que neste mês a humanidade atingiu a marca de 1 bilhão de seres humanos que passam fome todos os dias. É mais do que vandalismo dos que controlam os estoques de comida, já que a produção existente é suficiente. É um verdadeiro genocídio acobertado pelas elites e por seus meios de comunicação.
Como se vê, os fatos nos remetem a uma boa reflexão sobre os vandalismos praticados todos os dias pela classe dominante. Isso nos ajuda a pensar sobre quem são os responsáveis e até quando se repetirão.

Preconceito (01) - O preconceito contra o pobre

Leio ainda afirmações de gente que diz que não se pode dar nenhum benefício para famílias carentes porque se o casal tem um filho vai se animar a ter mais. Interessante que ninguém gosta de ver um animalzinho qualquer passando fome, mas quando tratamos de seres humanos, somos profundamente desumanos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cartão Alimentação - A contradição

Depois de vários apelos da comunidade, do Conselho da Assistência, das lideranças que distribuem a cesta básica, de entidades diversas e dos usuários, de forma arrogante e falando em "moeda de troca" como se pobre fosse desonesto, os vereadores de oposição fizeram uma oposição pura e simples, já que no seu Programa de Governo do ano passado, constava um "Cartão Social", que foi apresentado também à sociedade, depois de saber que no Programa do Governo atual constava o Cartão Alimentação.
Valia para eles para modernizar os benefícios, mas para o governo atual, não vale.
Uma pobreza, uma pequenez os argumentos apresentados para votar contra o cartão.
Mas essa luta continua.

Valmir

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Petrobrás - Fácil saber porque o DEM e o PSDB querem privatizar para os amigos

Petrobrás é 22ª melhor empresa do mundo, diz 'BusinessWeek'

A lista de melhores empresas do mundo, elaborada pela revista BusinessWeek e pela consultoria A.T. Kearney, traz a Petrobrás em 22º lugar em sua edição 2009. A relação é liderada por três empresas de tecnologia: Nintendo (fabricante de videogames), Google (internet e software) e Apple (eletroeletrônicos, telefones celulares e computadores).
A lista da revista americana e da consultoria examinou 2,5 mil empresas de capital aberto do mundo, selecionando apenas aquelas que tiveram mais de US$ 10 bilhões em vendas em 2008 e que tiveram pelo menos 25% de suas receitas advindas de mercados fora de seu país natal.
As companhias escolhidas foram então, segundo a revista, classificadas conforme seu crescimento anual de vendas e "criação de valor" (aumento de valor de mercado, excluídas ofertas de ações) nos últimos cinco anos.
Segundo a lista, a Petrobras tinha valor de mercado de US$ 85,934 bilhões (em 31 de dezembro de 2008), teve vendas de US$ 92,246 bilhões no ano passado, com 48,19% das vendas sendo obtidas fora do Brasil.
As 40 melhores da BusinessWeek vieram de 18 países diferentes, e de setores que vão desde química até construção de navios.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Cartão Alimentação - Questão Política

Bom senso em vulnerabilidade
Interessante que as entidades que lidam com o cartão, o Conselho Municipal da Assistência Social, a Conferência Municipal da Assistência Social (85 assinaturas dos participantes) e a sociedade em geral estão a favor do Cartão Alimentação para as pessoas/famílias em vulnerabilidade social. Alguns vereadores que representam ou deveriam representar a sociedade, que em sua ampla maioria é a favor, votam contra.
Estranho!!
Virou apenas uma questão meramente política. Os argumentos da oposição são fracos, inconsistentes. Aguardamos a segunda votação. Quem sabe o bom senso ainda prevaleça.
Valmir

Fenarreco - Impressões (11)

Fim de Festa (ou pausa até janeiro)
Impressionante a participação do público no último dia da Fenarreco. À noite, com gente de várias idades, foi a vez da banda tocar para muitos jovens. No encerramento, o Prefeito Paulo Eccel já anunciou a Fenarreco de Verão para janeiro do ano que vem. A novidade recebeu o aplauso entusiasmado do público presente. Ao anunciar também o Natal, a banda improvisou uma música natalina e a confraternização tomou conta de todos os organizadores da festa e do público presente. Momento muito bonito. Após o encerramento oficial ainda muita música animou até o fim a grandiosa festa.

domingo, 18 de outubro de 2009

Fenarreco - Impressões (10)

Alegria, alegria, alegria
Esse pode ser o resumo de ontem à noite, sábado e de todos os dias da festa. Numa mistura bonita de gente de todas as idades, a festa se caracterizou por um encontro de famílias, de amigos e de muita confraternização. Coisa que tanto precisamos. O dia a dia corrido de nossas vidas precisa dessa dose de festa, de parada para deixarmos fluir a dança, a música, o encontro.
Valmir

Fenarreco - Impressões (09)

Orquestra de Acordeon
Ontem, sábado, na Fenarreco, mais uma vez lotada, foi a estréia da Orquestra de Acordeon, dirigida por Bruno Moritz. Um show. Bruno e todos os acordeonistas estão de parabéns pela iniciativa e pela belíssima apresentação. Se em menos de um mês já "aprontaram" essa beleza, imaginem daqui prá frente. Já anunciaram apresentações no Natal.
Valmir

MST - O que não é dito (02)

CESE apóia MST e condena criminalização 16 de outubro de 2009
A Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE, organização não-governamental sediada em Salvador, que congrega várias igrejas evangélicas e também a Igreja Católica, divulgou nota de apoio ao MST, em defesa da revisão dos índices de produtividade e contra a criminalização dos movimentos sociais. Leia a nota:APOIO AO MSTEm defesa da revisão dos índices de produtividade e contra a criminalização dos movimentos sociais"Recentemente, comemoramos uma importante vitória dos movimentos sociais. Graças à adesão de entidades de defesa de direitos, intelectuais, professores, juristas, escritores, artistas e cidadãos do país e exterior, foram reunidas mais de quatro mil assinaturas para o Manifesto em Defesa da Democracia e do MST.O documento mobilizou a sociedade para apoiar o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e conseguiu impedir a instalação de uma CPI proposta pela bancada ruralista, com apoio da grande mídia, que tentava criminalizar o Movimento. Para o MST, a CPI seria uma represália à pressão que a entidade vem fazendo para a revisão dos índices de produtividade, defasados desde 1975.A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito contra o MST foi arquivada por número insuficiente de assinaturas. Ao todo, 45 deputados federais desistiram de assinar a proposta protocolada por três políticos do DEM: a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), líderes da bancada ruralista no Congresso Nacional.A CESE assinou o Manifesto e continua apoiando os trabalhadores rurais na campanha pela revisão dos índices de produtividade. Principalmente num momento como este, em que foram divulgados dados do Censo Agropecuário pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), comprovando o que o Movimento vinha denunciando: a concentração de terras aumentou no Brasil nos últimos 10 anos!"GRILAGEM DO LARANJALSegundo Eliana Rolemberg, Diretora Executiva da CESE, é impressionante como a justiça, o congresso e a mídia tratam de maneira absolutamente diferente as questões que envolvem o conflito de terras. “De um lado, vemos uma impunidade absurda no caso de assassinatos de trabalhadores rurais, de defensores dos direitos humanos e até de religiosos que defendem a reforma agrária e a posse de terras por agricultores e populações tradicionais.Por outro, é imediato o julgamento das ações do MST, numa atitude quase generalizada de criminalizar o Movimento, sem antes descobrir as causas, apurar os fatos”, afirma Eliana, que cita o caso ocorrido na fazenda Cutrale, em São Paulo, uma das maiores empresas do agronegócio brasileiro, que planta laranjas para exportação em terreno ocupado irregularmente, grilando terras públicas.

MST - O que não é dito (01)

MST X CUTRALE
O que é mais chocante?
Hamilton Octavio de Souza
Na última semana, primeiro a TV Globo, depois os demais veículos da grande imprensa neoliberal, exploraram ao máximo – com sensacionalismo e forte dose de criminalização – a imagem de trabalhadores sem terra arrancando pés de laranja numa área grilada da empresa multinacional Cutrale, no município de Iaras, interior de São Paulo. Evidentemente o assunto teve grande repercussão pública e foi alvo de manifestações precipitadas e raivosas de setores da direita – muito mais por afirmação ideológica do que pela relevância dos fatos.Pouco se falou que a terra invadida pela empresa Cutrale pertence à União, é terra pública, e que deveria ter sido usada para assentamento da reforma agrária há muitos anos, conforme projeto do INCRA, mas que foi grilada e vendida para particulares de forma ilegal. Tanto é que a área é ainda hoje objeto de inúmeras ações e pendências judiciais. O crime original – grilagem – foi ignorado pela mídia.Portanto, a ocupação feita pelas famílias e trabalhadores rurais sem terra foi legítima e estratégica, na medida em que reafirmou a defesa do patrimônio da União e chamou a atenção das autoridades para a destinação inicial da área, que é o projeto de assentamento de famílias empenhadas em viver, trabalhar e produzir no campo. Chamou a atenção da sociedade também para a necessária e urgente plantação de alimentos, já que o Brasil tem sido obrigado a importar arroz, feijão e trigo – enquanto o agronegócio só se preocupa com produtos de exportação. Lá mesmo em Iaras, mais de 400 famílias estão acampadas e aguardam, há anos, uma decisão da Justiça sobre aquelas terras. Se tivessem sido regularizadas pela reforma agrária, com certeza estariam rendendo alimentos mais baratos para o povo brasileiro.O que é mais chocante: pés de laranja arrancados em protesto ou mais de 400 famílias –mulheres, velhos e crianças – vivendo em acampamentos precários?Na pressa para criminalizar os trabalhadores sem terra pela ocupação em Iaras, a grande imprensa corporativa não fez qualquer associação com a destruição dos laranjais ocorrida nos últimos dois anos, pelos próprios produtores, especialmente no Estado de São Paulo, porque os preços impostos pelas indústrias do suco eram insuficientes para a manutenção dessas plantações. A área total de plantio da laranja foi reduzida em milhares de hectares por obra dos próprios produtores, em especial dos pequenos produtores, que preferiram migrar para outras lavouras ao invés de trabalhar de graça para o oligopólio industrial do suco de laranja.O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra ou laranjais inteiros destruídos porque o cartel do suco inviabilizou a atividade dos produtores, desempregou os trabalhadores e provocou a elevação no preço da fruta vendida no mercado consumidor brasileiro?Antes mesmo de investigar e apurar corretamente o que aconteceu em Iaras, antes mesmo de ouvir todos os lados envolvidos no caso da área grilada da Cutrale, como mandam as regras básicas do bom jornalismo, a imprensa corporativa deu grande destaque ao vídeo e à versão da policia estadual, a qual, todo mundo sabe, tem posição partidária, atua sempre contra os movimentos sociais (urbanos e rurais) e é conhecida por difundir versões mentirosas e distorcidas sobre os fatos, como nos episódios da Escola Base, nos assassinatos de maio de 2006 no Estado de São Paulo e, mais recentemente, no assassinato de uma jovem na favela de Heliópolis, na capital paulista.Agora no caso de Iaras, mais uma vez a grande imprensa neoliberal conservadora aceitou sem vacilar a versão de “vandalismo” dada pela polícia e não se preocupou em checar, in loco, com as famílias de sem terra e com os trabalhadores rurais da Cutrale, a verdadeira história sobre o ocorrido. Entre fazer jornalismo e comprometer-se com a verdade, a grande imprensa corporativa preferiu ficar com a versão mais adequada aos seus interesses ideológicos. Mais uma vez essa mídia deu guarida e projeção para as posições mais atrasadas e reacionárias da sociedade brasileira, que são reconhecidamente contra a reforma agrária e contra as lutas dos movimentos sociais do campo e da cidade.O que é mais chocante: pés de laranja arrancados pelo protesto dos sem terra, em área pública grilada por empresa multinacional ou a existência de uma imprensa e de uma polícia que mentem para defender os interesses das elites econômicas e políticas, as mesmas que impedem o Brasil de ser um país mais justo e mais igualitário, que está em 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU?Você decide.
Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP.

sábado, 17 de outubro de 2009

Fenarreco - Impressões (08)

Fenachuva

Mesmo com a chuva a festa não deixou de ser bonita. A população e os turistas tem participado.
Ontem, sexta-feira, novamente a casa estava cheia e a alegria era sentida no ar. Que bom!

Tomara que tomemos juizo e cuidemos da nossa cidade. Que desapareçam práticas como desmatamentos, loteamentos clandestinos e toda forma de destruição.

O que queremos mesmo é uma cidade bonita, cuidada, alegre. Uma cidade com o povo feliz!

Valmir

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Cartão alimentação é dignidade!!

Cidadão feliz
Sacolão
Ração
Não é coisa de irmão
É despiste
Enganação
Humilhação
Coisa de fanfarrão
Paz
Pão
Poesia
Emprego
Cidadania
Política social
Ah! Isso sim
Faz feliz o cidadão
Valmir Coelho Ludvig

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fenarreco - Fantástica Fábrica de Chopp (07)


Aceitei o convite do amigo Didi Maçaneiro para desfilar no carro alegórico na Abertura da Fenarreco.
Sou um pouco tímido, mas não teve jeito. Fui tomado pela alegria e o clima contagiante da Avenida.

Tribuna Regional

Escrevi durante muitos anos nesse veículo de comunicação.
Por duas vezes fui cortado como colunista.
As desculpas que dão são bem interessantes.
A verdade é que a questão é sempre política. Embora sempre dizem outras coisas.
Registro aqui apenas para que aqueles que me acompanhavam saibam o que aconteceu.
O jornal mudou de dono.
O dono não deve ter gostado da cor dos meus olhos, do meu cabelo ou mesmo do meu nariz (quando eu entro numa sala, por ter o nariz meio grande quem sabe eu tirasse todo o ar do ambiente). Deve ser isso e ele não tem coragem de dizer!!!
Acho engraçado os motivos que dão.

Dia da Criança

Interessante como a gente esquece de fazer as coisas de forma mais solta, mais despreocupada.
Ficamos adultos e temos vergonha de pular, de gritar, de tomar banho de chuva. De cair na lama.
Até nossas crianças hoje já ficam adultas mais cedo. Adiantam tudo.

Dia do professor

Ser professor, professora é antes de tudo ser corajoso, corajosa.
Gosto mais de usar o termo educador.
Educar é fazer cada um acreditar nas potencialidades que têm
e colocar tudo isso à serviço da construção de um mundo fraterno, humano, solidário.

Fenarreco - Impressões (06)

Ontem foi o dia da "Melhor Idade" no Pavilhão. Só quem passou por lá sentiu a boa energia.
Um espetáculo ver o movimento dessas pessoas que muitas vezes são colocadas à margem da família e da sociedade. Idosos e idosas numa alegria contagiante.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Todos os dias

Todos os dias a natureza manda recado que está doente, precisa de cura e a humanidade não aprende. Tratores, máquinas e caminhões desrespeitam a tudo e a todos e continuam destruindo na calada da noite e à luz do dia o planeta. Por aqui tem muita gente ávida por lucro e só não acontece coisa pior graças ao esforço do Governo Municipal, da companheira Eudez (FUNDEMA) e sua equipe para conter o avanço da destruição.
O lucro não pode estar acima de tudo e de todos.
Denuncie!!
Valmir

Lançamento de Obra Literária

CONFRARIA DE POETAS BRUSQUENSES

Lançamento de Obra Literária

Coletânea de poemas dos escritores brusquenses

André Beck
Fábio Pereira
Luis Hofmamm
Maria Luiza Walendowsky
Valmir Coelho Ludvig

Data: 21/10 (Dia Nacional do Livro)
Coquetel de Lançamento às 20h.
Centro de Promoções Maria Celina (Pavilhão)

Amadorismo, maldade ou as duas coisas??

Acho interessante alguns comentários por parte de algumas figuras da imprensa. Quando da votação do Cartão Alimentação, fui o primeiro a levantar que a questão do cartão virou apenas uma questão política e que não havia nenhum problema no mérito da proposta. Solicitei que as bancadas liberassem seus vereadores para cada vereador votar segundo sua consciência, já que dois vereadores da oposição eram favoráveis ao "Cartão Alimentação" para as pessoas em vulnerabilidade social. Não fiz isso para ser "pai de nenhuma criança". Mas acho interessante que várias vezes levanto questionamentos e quem fala depois ou fala algo parecido, "leva". Triste que alguns ainda façam isso na imprensa. Não quero briga com a imprensa, mas isso precisa ser dito. Não sei se é amadorismo, maldade ou as duas coisas. São essas coisas que muitas vezes quase nos tiram a força, a vontade de fazer política buscando sempre o bem comum. Vejo muitas vezes muitos querendo ser "pais" e "mães" de crianças que não "criaram" e outras vezes parte da imprensa desqualificando a quem "escolhem" e atribuindo méritos a quem não tem. Sou "crescidinho" e não me incomoda o fato de não reconhecerem o que faço. O que "incomoda" (e também me diverte) é buscar fazer algumas coisas e os méritos serem dados a outros. Quanto a mim vou continuar fazendo política com serenidade e seriedade dentro dos limites e possibilidades que tenho.
Valmir

"Moeda de troca" ??

Quem é a oposição para falar em "moeda de troca"?
Disseram que votaram contra a Cartão Alimentação por esse motivo.
Sacolão em eleição não pode servir de "moeda de troca"?
Ora, sabemos que votaram contra apenas por uma questão de cunho político, infelizmente.
Isso foi dito por vereador da oposição que era favorável ao cartão.
Se aprovado, o cartão faria sem dúvida a comunidade pensar nos momentos de eleição e tiraria a força do "sacolão", subterfúgio utilizado por maus políticos que aproveitam a desgraça do povo para ganhar voto.
Esse foi o motivo não dito!!
Cabe a cada cidadão alertar, conscientizar para que tenhamos eleições sem o uso de meios espúrios para se ganhar voto. Esse é um grande desafio de nossa sociedade.
Valmir

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fenarreco - Impressões (05)

A alegria, a descontração e o compromisso é algo percebido nos Secretários Municipais, nos cargos comissionados e nos servidores públicos. Todos assumiram a festa! Festa que marca o resgate de sua origem. Segundo muita gente, a melhor Fenarreco da história da cidade. O desfile foi a demonstração clara disso.
Valmir

Fenarreco - Impressões (04)

De certa forma sou suspeito de fazer esse comentário, mas precisa ser feito.
Admiro a animação do companheiro Prefeito Paulo Eccel durante todos os dias da festa.
Pula, brinca e não fica sossegado, dando um exemplo de político comprometido com a população, na alegria e nos momentos de dificuldade, como já deu demosntração disso.
Que bom ter companheiro assim!

Valmir

Fenarreco - Impressões (03)

Festa da Família

Tenho participado todos os dias da festa.
Fico impressionado com a participação das famílias e de muitas crianças.
Nessa noite observei uma criança com seu pai brincando com a música banda no meio do salão onde todos pulavam animadamente.
Confesso que me emocionei com a cena.

Valmir

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Fenarreco - Impressões (02)

A alegria é evidente.
O clima leve, gostoso e
descontraido é contagiante.
É um encontro da população e de suas lideranças.

Valmir

Fenarreco - Impressões(01)

A festa deve ser boa para os brusquenses.
Isso está acontecendo.
Por isso começa a atrair os turistas.
Está sendo boa também para os turistas.
Impressiona a participação das famílias e da criançada.

Valmir

sábado, 10 de outubro de 2009

Lula e a embaixada

O governo brasileiro foi corajoso.
A oposição - alicerce da ditadura e contra a democracia - faz "festinha" em cima da atitude de grandeza do governo brasileiro em Honduras. No sentido contrário atuam os paises ditos e tidos como grandes que apenas falam em democracia, mas não agem com a coragem do governo brasileiro.
Quem é o DEM , o PSDB e mais alguns para se arrotarem no direito de falar em democracia quando seus integrantes foram responsáveis por anos e anos tristes de ditadura em nosso país?
Ter memória é sempre bom!

Valmir

Duas trajetórias distintas


Em que mãos você gostaria que estivesse o Brasil? Qual o verdadeiro diploma que cada um tem e que conta para construir um país justo, soberano e humanista?
Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas – de cada um. Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência. Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista. Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo. No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, formos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência. Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período. Dois personagens que aparecem como pré-candidatos à presidência são casos opostos de comportamento e daí podemos julgar seu caráter, exatamente no momento mais difícil, quando não era possível esconder seus comportamentos, sua personalidade, sua coragem para enfrentar dificuldades, seus valores. José Serra era dirigente estudantil, tinha sido presidente do Grêmio Politécnico, da Escola de Engenharia da USP. Já com aquela ânsia de poder que seguiu caracterizando-o por toda a vida, brigou duramente até conseguir ser presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo e, com os mesmos meios de não se deter diante de nada, chegou a ser presidente da UNE. Com esse cargo participou do comício da Central do Brasil, em março de 1964, poucas semanas antes do golpe. Nesse evento, foi mais radical do que todos os que discursaram, não apenas de Jango, mas de Miguel Arraes e mesmo de Leonel Brizola. No dia do golpe, poucos dias depois, da mesma forma que as outras organizações de massa, a UNE, por seu presidente, decretou greve geral. Esperava-se que iria comandar o processo de resistência estudantil, a partir do cargo pelo qual havia lutado tanto e para o qual havia sido eleito. No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país. Deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes. Essa a atitude de Serra diante da primeira adversidade. Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros. Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida. Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a parir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes. Ficou claro o caráter de Serra, que só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos. Outra personalidade que aparece como pré-candidata à presidência também teve que reagir diante das circunstâncias do golpe militar e da ditadura. Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha. Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar. No episódio da comissão do Senado em que ela foi questionada por ter assumido que tinha dito mentido durante a ditadura – por um senador da direita, aliado dos tucanos de Serra -, Dilma mostrou todo o seu caráter, o mesmo com que tinha atuado na clandestinidade e resistido duramente às torturas. Disse que mentiu diante das torturas que sofreu, disse que o senador não tem idéia como é duro sofrer as torturas e mentir para salvar aos companheiros. Que se orgulha de ter se comportado dessa maneira, que na ditadura não há verdade, só mentira. Que ela o senador da base tucano-demo estavam em lados opostos: ela do lado da resistência democrática, ele do lado da ditadura, do regime de terror, que seqüestrada, desaparecia, fuzilava, torturava. Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada , condenada, ficando detida quatro anos. Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil. Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus. Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Paz no Trânsito - Sala de Aula (05)

Numa sala de aula de 30 alunos - no Feliciano Pires - perguntei quem tinha perdido um parente no trânsito. 8 crianças responderam que perderam o pai, a mãe, o tio, o avô, a avó... Perguntei quem tinha parente envolvido com acidente que ficaram seqüelas. Mais 15 crianças contaram suas histórias. Apenas 7 crianças escaparam dessa estatística.
Isso apenas me deu mais certeza que é preciso continuar a campanha.
Mas percebo que há muito ceticismo em relação a campanha,
principalmente por parte de muitos adultos.
Por outro lado, muitas crianças e adultos estão começando a se envolver mais.
Em frente!
Participe!!
Espalhe fitas brancas e incentive as pessoas para que façam também.
Valmir