sábado, 27 de junho de 2009

Terrorismo de quem?


Em nenhum momento devemos justificar qualquer tipo de violência, mas era cômico e trágico , ver e ouvir o irônico, bélico e majestoso presidente americano – Bush - falar contra o terrorismo. Os americanos (dirigentes) sempre são pródigos em inventar guerras entre dois países, alimentar os dois com armas e lucrar com o conflito. Espalham o terror, o medo, principalmente entre os povos mais frágeis, mais pobres. Matam, destroem, aniquilam nações, jogam bombas e vivem falando em luta contra o terrorismo. Buscam sempre um inimigo, uma razão para descarregar sua ganância que provoca reações. Reações condenáveis, sim, mas previsíveis.
Antes da derrubada das torres – até hoje existem suspeitas que pode ter sido uma combinação de interesses que envolve os próprios americanos - filmes mostravam vários ataques a Nova Iorque. Nada atingia. Super Homem, Homem Aranha e outros tantos Heróis Americanos davam jeito em tudo. Geralmente os ataques eram de extra-terrestres. Humanos não conseguiriam atacar a fortaleza.
Tudo isso foi um sinal! Ou se para com essa brincadeira ou todos vamos sofrer ainda mais com as conseqüências das guerras. Mas sem dúvida na grande maioria das vezes quem começa o jogo perigoso da guerra são os Estados Unidos, com suas autoridades inconseqüentes.
Vivem fazendo cenas. Pedem ao povo para rezar por suas vítimas nas praças e preparam outras vítimas em outras praças de outros países num jogo que não tem fim. Reza-se pelas vítimas de um lado e pede-se vingança que fará mais vítimas noutro lugar. Cristãos?
Não podemos colocar o mal de um lado e o bem do outro. Essa é uma visão maniqueísta que certamente não pode ser utilizada, principalmente em se tratando dos inimigos apontados pelos Estados Unidos.
Ao sair do pedestal de presidente, Bush sente-se vingado depois de permitir a tortura de muita gente, ordenar a invasão que continua matando crianças e inocentes no Iraque até hoje.
Num passado bem próximo os Estados Unidos financiaram as armas químicas que depois procuraram desesperadamente no Iraque. Simbólico e diabólico foi o ato da derrubada da estátua de Saddam. Primeiro criaram Saddam e depois quando não interessava mais, o assassinaram.
Bush, Blair promoveram e agora outros continuam promovendo atrocidades sob as vistas grossas do mundo que tem medo de ser a próxima vítima dos cínicos donos das armas. Quem está livre de guerras, bombas e ataques de toda natureza? Sempre tem mais uma região, mais um país na mira. É só inventar um quadro, usar o poder da mídia, pagá-la bem e soltar a bomba. Depois vende-se as imagens para a TV e a gente vê a matança ao vivo.
Crianças, jovens, adultos e idosos, são apenas um pequeno detalhe nesse jogo que alimenta as empresas bélicas que financiam campanhas de presidentes.
Que Saddam não era nenhuma “flor que se cheire”, é verdade. Mas Bush e Blair fedem muito mais!
Terrorismo de quem?

Valmir Coelho Ludvig

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